Vítima ou protagonista, qual sua posição diante da vida?
Os antigos acreditavam que o melhor conselho para outra pessoa é: “Conhece a ti mesmo!” Considerado um dos fundadores da filosofia ocidental, o grego Sócrates (469 a.C.- 399 a.C.) fundamentou suas discussões filosóficas na nossa relação com os outros e com o mundo.
Algumas de suas frases mostram seu pensamento: “A vida que não passamos em revista não vale a pena viver”; “Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância”; “Há sabedoria em não crer saber aquilo que tu não sabes”; “O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância”; e “É melhor fazer pouco e bem, do que muito e mal”. O sucesso na vida, tanto pessoal quanto profissional, é obtido por pessoas que buscam, através do autoconhecimento, potencializar suas competências e amenizar suas dificuldades. Quanto mais conheço de mim mesmo, mais facilmente consigo perceber os estímulos que podem me mobilizar e, desse modo, exercer melhor controle sobre eles.
Piloto automático
Utilizar o piloto automático ou direção automática é muito bom para transitarmos pelas ruas e avenidas dos grandes centros, no entanto, quando se trata da direção de nossas vidas, isso se torna um perigo. Ficar no piloto automático na vida é “deixar a vida me levar”, ficar em um papel secundário em nossas escolhas e decisões. No palco da nossa vida, temos que assumir o lugar principal, o do protagonista, daquele que tem planos, propósitos e caminha em direção a eles; leva em consideração o entorno, ouve outras opiniões, mas faz uma crítica sobre tudo isso. Muitas pessoas jogam a responsabilidade pelos seus insucessos nos outros, na empresa em que trabalha, no gestor, no marido, na esposa, pai, mãe e por aí afora.
O convite é viver mais conscientemente: Vítima ou protagonista?
A vítima tende a jogar a culpa em alguém, aponta os erros dos outros, tenta encobrir suas incompetências e erros, se acha onipotente e onipresente diz que não tem sorte na vida. O protagonista presta atenção nos fatos que pode influenciar, busca entender e corrigir seus erros, busca explicações em torno de si, não se acha onipotente, encara as incompetências como forma de desenvolvimento e busca seus objetivos.
– Um estado em que a pessoa fica mentalmente ativa e não passiva.
– É estar atento a tudo o que possa sustentar nossos interesses, ações, valores, propósitos e objetivos.
– O desejo de descobrir nossos erros e corrigi-los.
– É a capacidade de vivenciar a realidade, de estar atento ao nosso mundo interior e exterior.
– Ser autônomo (do grego “autogovernado”).
– Pensar e agir além de nossos impulsos e condicionamentos instintivos.
Não é boa estratégia disfarçar as imperfeições. É melhor desenvolver o lado forte. Os esforços nessa área trarão os melhores resultados. Gastar menos tempo com as ervas daninhas e investir mais energias no adubo. Bom jardim com bons nutrientes… a tendência é florescer.
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