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É inegável que, desde o período da pandemia de Covid-19, inúmeras transformações foram aceleradas nas organizações de diversos setores. Com o crescimento do trabalho remoto e das reuniões virtuais, consolidou-se uma perspectiva mais positiva sobre o uso de roupas casuais no ambiente de trabalho.

Segundo matéria da revista Forbes (Your Style Choices Can Boost Or Hinder Work Performance, According To New Research), essa prática foi, de fato, intensificada durante o período da pandemia. No entanto, trata-se de uma tendência que já se desenhava antes, especialmente entre profissionais das gerações Millennial e Z. Isso acontece, pois é comum que profissionais destas gerações tenham como marca trabalhar de forma mais ágil e fluida, buscando conforto e equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Outro fator que reforçou essa mudança foi o avanço da chamada “gig economy” — modelos de trabalho como o freelancer, que valorizam ambientes mais flexíveis e a liberdade de escolha, inclusive no modo de se vestir. Nestes contextos, as roupas formais dão lugar a peças práticas e funcionais.

A Forbes também destaca que, para muitas pessoas, vestir-se com conforto e autenticidade pode aumentar a autoconfiança e até a produtividade. Uma pesquisa citada na matéria mostrou que 96% das mulheres entrevistadas se sentem mais confiantes e produtivas quando gostam do que estão vestindo. Apesar disso, apenas 15% acreditam que seu estilo reflete seu potencial de liderança.

Especialistas apontam ainda que organizações que adotaram o modelo remoto ou híbrido perceberam que colaboradores e colaboradoras podem ser produtivos mesmo usando roupas mais confortáveis e informais.

Como tem sido na organização em que você atua? Já percebeu uma mudança significativa na forma de se vestir no trabalho?

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